31 de dezembro de 2008
Ora cá está mais um!!!
24 de dezembro de 2008
Luz de Natal...
16 de dezembro de 2008
Dream on girl...
14 de dezembro de 2008
Como eles crescem,meu Deus!!! (4)
11 de dezembro de 2008
Como eles crescem,meu Deus!!! (3)
10 de dezembro de 2008
Como eles crescem,meu Deus!!! (2)
9 de dezembro de 2008
Como eles crescem,meu Deus!!! (1)
8 de dezembro de 2008
Na infinita dispersão do meu ser...
se ainda és o meu fogo
se acendes ainda
o minuto de cinza
se despertas
a ave magoada
que se queda
na árvore do meu sangue
Pergunta-me
se o vento não traz nada
se o vento tudo arrasta
se na quietude do lago
repousaram a fúria
e o tropel de mil cavalos
Pergunta-me
se te voltei a encontrar
de todas as vezes que me detive
junto das pontes enevoadas
e se eras tu
quem eu via
na infinita dispersão do meu ser
se eras tu
que reunias pedaços do meu poema
reconstruindo
a folha rasgada
na minha mão descrente
Qualquer coisa
pergunta-me qualquer coisa
uma tolice
um mistério indecifrável
simplesmente
para que eu saiba
que queres ainda saber
para que mesmo sem te responder
saibas o que te quero dizer
- Mia Couto, in Raiz de Orvalho e Outros Poemas -
Bombom...de Chocolate!
- Maria João & Mário Laginha, in Chocolate -
I've grown accustomed to his face
he almost makes the day begin
I've grown accustomed
to the tune that he whistles night and noon
his smiles, his frowns
his ups, his downs
are second nature to me now
like breathing in and breathing out
I was serenely independent
and content before we met
surely I could always be that way again
and yet, I've grown accustomed to his look
accustomed to his voice
accustomed to his face
I'm so used to hearing him say
'good morning,' every day
his joys, his woes
his highs, his lows
are second nature to me now
like breathing in and breathing out
I'm very grateful he's a man and so easy to forget
rather like a habit one can always break
and yet, I've grown accustomed
to the trace of something in the air
accustomed to his face...
2 de dezembro de 2008
Liberdade...
3 de novembro de 2008
Então porque não voas?!
A noite passada acordei com o teu beijo
descias o Douro e eu fui esperar-te ao Tejo
vinhas numa barca que não vi passar
corri pela margem até à beira do mar
até que te vi num castelo de areia
cantavas "sou gaivota e fui sereia"
ri-me de ti "então porque não voas?"
e então tu olhaste
depois sorriste
abriste a janela e voaste
A noite passada fui passear no mar
a viola irmã cuidou de me arrastar
chegado ao mar alto abriu-se em dois o mundo
olhei para baixo dormias lá no fundo
faltou-me o pé senti que me afundava
por entre as algas teu cabelo boiava
a lua cheia escureceu nas águas
e então falámos
e então dissemos
aqui vivemos muitos anos
A noite passada um paredão ruiu
pela fresta aberta o meu peito fugiu
estavas do outro lado a tricotar janelas
vias-me em segredo ao debruçar-te nelas
cheguei-me a ti disse baixinho "olá",
toquei-te no ombro e a marca ficou lá
o sol inteiro caiu entre os montes
e então olhaste
depois sorriste
disseste "ainda bem que voltaste".
Regresso ao passado...
28 de outubro de 2008
2 de outubro de 2008
1 de outubro de 2008
Por amor...
A. - Maria, diz lá: quantos namorados tens?
Maria, 8 irrequietos anos - Oh...nenhum. Ainda não gosto de ninguém por amor!
Mas o Tang Hong Ming já gosta...e é correspondido!!!
10 de setembro de 2008
Rite of passage...
- Today, Joshua Radin -
Andrew: You know that point in your life when you realize that the house that you grew up in isn't really your home anymore? All of the sudden even though you have some place where you can put your stuff that idea of home is gone.
Sam: I still feel at home in my house.
Andrew: You'll see when you move out it just sort of happens one day and it's just gone. And you can never get it back. It's like you get homesick for a place that doesn't exist. I mean it's like this rite of passage, you know. You won't have this feeling again until you create a new idea of home for yourself, you know, for your kids, for the family you start, it's like a cycle or something. I miss the idea of it. Maybe that's all family really is. A group of people who miss the same imaginary place.
- in Garden State -
4 de setembro de 2008
V.I.P.
Havemos de ser outros amanhã...*
"Pelas mãos e pelos olhos eu juro"
são as mãos que me trazem o amor dos homens
e me largam na fronteira de todos os segredos
que repousaram em mim como no breve espaço
de uma lua fugaz
também as tuas mãos haviam de chegar um dia assim
ou pelo menos foi isso que eu pensei quando
o teu corpo tocou ao de leve a sombra das águas
que tinham corrido ao longo das noites da tua ausência
mas às vezes o destino escreve-se
com inesperados visitantes
e o nosso quarto ficou cheio de vozes mas
nenhuma nos reconhecia por dentro das suas
mais absurdas dissonâncias
e foi então que eu soube que a felicidade
era apenas um complemento
muito circunstancial e remoto de lugar onde
em que nenhum passado que nos pertencesse
faria qualquer sentido
apesar de tudo os meus dedos
ainda procuram reter o sôfrego sabor das horas que faltam
para o prometido regresso
das palavras tecidas de fresco entre a penumbra
das nossas pernas
mas houve sempre desígnios imutáveis
eclipes ravinas ou a ácida saliva das marés
ou simplesmente a ferida de quem vinha
em voz baixa reclamar o que lhe fora roubado
e os meus dedos acabavam por recuar
e as palavras com que em tempos
tinhas esperado por mim
cansaram-se
e são hoje nódoas rosadas no meu corpo
como se o meu corpo fosse um mapa
onde o teu corpo deslocou minúsculas bandeiras
em tempo de guerra
- Alice Vieira, in Dois corpos tombando na água -*
2 de setembro de 2008
22 de agosto de 2008
Porque hoje é o teu dia...
Deixo-te uma canção que eu adoro e que acho que também vais gostar (sempre tivemos gostos estranhos bastante semelhantes) e as imagens de um filme que ambas gostamos muito (esta é talvez a minha cena preferida!) e que eu nunca vejo sem pensar em ti...
Para ti, o melhor do Mundo, hoje e sempre*
21 de agosto de 2008
7 de agosto de 2008
O luar enche a terra de miragens...*
Julgamos que viver era abraçar
O rumor dos pinhais, o azul dos montes
E todos os jardins verdes do mar.
Não são nossos os frutos nem as flores,
O céu e o mar apagam-se exteriores
E tornam-se os fantasmas que sonhamos.
Límpidos nas auroras a nascer,
Por que o céu e o mar se não seremos
Nunca os deuses capazes de os viver.
"Os amantes ao luar", Marc Chagall
3 de agosto de 2008
31 de julho de 2008
Subway Love
22 de julho de 2008
And I could hold you if you just stood still...
I jaywalk through this town
20 de julho de 2008
My person...
De surpresa, reentravas na minha vida, minha irmã, para dela nunca mais saíres.
Talvez o destino nos tenha pregado uma partida, ou talvez fosse mesmo aquele o momento...são tantas as perguntas que sempre vão existir. Tantas quantas as certezas que temos dentro de nós mesmas.
Os sorrisos, as lágrimas, os olhares, as confidências, as conversas e os silêncios, os abraços...tudo isso faz parte de tudo aquilo que só nós percebemos.
Como as sensações, as preocupações e a importância que assumimos na vida uma da outra.
Tentar explicar, é como pedir à Lua para deixar de aparecer todas as noites para nos iluminar.
Para mim, basta-me a certeza de te saber sempre desse lado. Como tu também sabes que me vais ter sempre ao teu lado, não importam as distâncias...
O futuro, minha Pequenina, é uma estrada longa e desconhecida à nossa frente que eu quero percorrer contigo, sempre!
Gosto de ti porque sim.
*M&M?!.....ah, e tal,....porque há coisas que não se explicam!*
18 de julho de 2008
Não ficará senão a tua voz na tarde calma...*
15 de julho de 2008
Grazie...
Lili, lembras-te desta noite?!
- Roxanne, Sting Circo Massimo-Roma, 2004 -
- Prego!!!, by Lili no final do concerto -
A tua voz a gritar Prego, Prego!!! no final do concerto é hilariante e inesquecível...muito bom mesmo :)
Obrigada por sábado!!!
13 de julho de 2008
11 de julho de 2008
Serendipismos...
9 de julho de 2008
Agora tenho essa eternidade...
Atravesso a rua para o sítio onde trabalho, pego na caneta, espero. Chamo caneta a uma esferográfica vulgar, qualquer que risque me serve. Terá sido a esferográfica que me riscou a testa com o tempo? Porque não voltas atrás e vês o que ficou escrito nela? Retratos, livros, papéis, eu a começar. O telefone soluça como um bebé e, dentro de mim, o teu nome. Vozes de crianças por trás e tudo de súbito fácil, perfeito. Não sei bem o que digo, não sei bem o que oiço. Limito-me a afogar-me em ti como no mar. "
- António Lobo Antunes -
8 de julho de 2008
Estou à tua espera num sítio onde as palavras já não magoam, não ferem, não sobram nem faltam...*
levantávamo-nos juntos, abraçados ao sol.
as manhãs eram um céu infinito. o nosso amor
era as manhãs. no tempo em que éramos felizes
o horizonte tocava-se com a ponta dos dedos
as marés traziam o fim da tarde e não víamos
mais do que o olhar um do outro, brincávamos
e éramos crianças felizes. às vezes ainda
te espero como te esperava quando chegavas
com o uniforme lindo da tua inocência. há muito
tempo que te espero. há muito tempo que não vens.
- José Luís Peixoto -
5 de julho de 2008
Hoje roubei todas as rosas dos jardins e cheguei ao pé de ti de mãos vazias...*
4 de julho de 2008
Vozes para as noites longas de Verão...
- Alela Diane (with Mariee Sioux), Dry Grass & the Shadows -
- My Brightest Diamond, Dragonfly -
3 de julho de 2008
E um olhar perdido é tão difícil de encontrar como o é congregar ventos dispersos pelo mar...*
Há sempre uma madrugada
em que os candelabros de ouro enaltecem
as tuas formas,
a tua alquimia de pecado e volúpia,
há sempre,
no teu sorriso breve,
uma brisa que regressa do mar,
trazendo o lamento dos náufrafos,
a sua sede irremediável.
Nestas horas de assassinada alegria
ergues os braços e uma súplica,
mas ninguém te ouve, ninguém te vê,
encerrada numa túnica de cores puras.
- José Agostinho Baptista -
2 de julho de 2008
- José Luís Peixoto, in Nenhum Olhar -
21 de junho de 2008
Chegou o Verão !!!
20 de junho de 2008
19 de junho de 2008
Bruederlich mit Herz und Hand!
Einigkeit und Recht und Freiheit
Für das deutsche Vaterland!
Danach lasst uns alle streben,
Brüderlich mit Herz und Hand!
Einigkeit und Recht und Freiheit
Sind des Glückes Unterpfand:
Blüh im Glanze dieses Glückes,
Blühe, deutsches Vaterland!
Entendo o pedido da Sofia...há uns anos atrás, era eu ainda uma criança inocente, colei nas janelas de casa umas bandeiras da Alemanha, antecipando um confronto entre a nossa selecção e a selecção alemã. Achei que era justo, uma vez que a Alemanha fazia parte da minha vida e dos meus laços afectivos, mas o meu avô ia tendo um ataque cardíaco!
Hoje, a poucas horas de mais um confronto entre as duas selecções e em respeito pelas minhas memórias, aqui deixo o hino alemão, que já tantas vezes cantei, sempre com imenso orgulho e carinho.
Que vença o melhor...e, já agora, que o melhor seja Portugal!!!
Quanto à Alemanha, fará para sempre parte da minha vida e do meu coração - Blühe, deutsches Vaterland! :)
18 de junho de 2008
O sentido da vida...
- António Barreto, via A Substância da Vida -
17 de junho de 2008
We shall walk...
Trails of troubles,
Roads of battles,
Paths of victory,
I shall walk.
The trail is dusty
And my road it might be rough,
But the better roads are waiting
And boys it ain't far off.
Trails of troubles,
Roads of battles,
Paths of victory,
We shall walk.
I walked down by the river,
I turned my head up high.
I saw that silver linin'
That was hangin' in the sky.
Trails of troubles,
Roads of battles,
Paths of victory,
We shall walk.
The evenin' dusk was rollin',
I was walking down the track.
There was a one-way wind a-blowin'
And it was blowin' at my back.
Trails of troubles,
Roads of battles,
Paths of victory,
We shall walk.
The gravel road is bumpy,
It's a hard road to ride,
But there's a clearer road a-waitin'
With the cinders on the side.
Trails of troubles,
Roads of battles,
Paths of victory,
We shall walk.
That evening train was rollin',
The hummin' of its wheels,
My eyes they saw a better day
As I looked across the fields.
Trails of troubles,
Roads of battles,
Paths of victory,
We shall walk.
The trail is dusty,
The road it might be rough,
But the good road is a-waitin'
And boys it ain't far off.
Trails of troubles,
Roads of battles,
Paths of victory,
We shall walk.
13 de junho de 2008
Obrigada (2)
You and i have memories
Longer than the road
That stretches out ahead
Two of us wearing raincoats
Standing solo in the sun
You and me chasing paper
Getting nowhere on our way back home
We're on our way back home
We're on our way home
We're going home
We're going home
Sam: «OK, remember when Paul McCartney wrote the song "Michelle" and then he only wrote the first part, Annie said. And then he gave that part to John Lennon, and he wrote the part that said, "I love you, I love you, I love you." And Annie said that it wouldn't have been the same song without that... and that's why the whole world cried when the Beatles broke up on April 10, 1970. I love you like in the song...like in the song!»
- Sean Penn, in I am Sam -
Para ti, que me devolves a mim mesma...porque regressarei sempre devagar ao teu sorriso como quem volta a casa. *M&M*
Obrigada (1)
- Thank you for the music, ABBA -
Oh minha Patareca, a musiquinha e o belo jardim da Ferrero que me trouxeste no Domingo fizeram milagres e eu já estou apta até para participar no Cantal da Festivão!!!
Brigadão por tudo e um bem hajas :)
9 de junho de 2008
4 de junho de 2008
Convalescença (2)
São duas horas e tal da manhã e eu sem conseguir adormecer. Resolvo ligar a TV á procura de algum sonífero em forma de programa televisivo e páro o zapping na CNN, onde se fazia mais uma mega cobertura das Primárias norte-americanas. Alguém anuncia que Hillary está prestes a discursar e eu procuro uma posição mais confortável na cama, não querendo perder pitada.
A Senadora é recebida com entusiasmo, assim como as suas palavras e, contrariando alguns analistas em estúdio, ainda não é desta que a ex-primeira-dama da América atira a toalha. Promete uma decisão ponderada para os próximos dias.
Logo em seguida é a vez de Obama. O candidato afro-americano faz uma entrada triunfal num estádio apinhado de gente que o recebe apoteoticamente. Assim que começa a discursar, percebe-se que se trata do discurso de um vencedor e proclama-se o candidato democrata ás eleições de Novembro.
O relógio aproxima-se das quatro da madrugada e eu desligo a TV pronta a dormir, não sem antes pensar para com os meus botões (caso o pijama os tivesse!), Fogo, estes tipos são diabólicos!.
Foi remédio santo, adormeci que nem um anjinho.