27 de julho de 2007
Não fui eu que disse...mas poderia muito bem ter sido! (13)
" A melhor maneira de alcançar a imortalidade não é criar obras transcendentes, é não morrer. "
- Woody Allen -
26 de julho de 2007
Sem nenhum destino...
25 de julho de 2007
Quanto de ti, Amor...
Quanto de ti, amor, me possuiu no abraço
em que de penetrar-te me senti perdido
no ter-te para sempre -
Quanto de ter-te me possui em tudo
o que eu deseje ou veja não pensando em ti
no abraço a que me entrego -
Quanto de entrega é como um rosto aberto,
sem olhos e sem boca, só expressão dorida
de quem é como a morte -
Quanto de morte recebi de ti,
na pura perda de possuir-te em vão
de amor que nos traiu -
Quanta traição existe em possuir-se a gente
sem conhecer que o corpo não conhece mais que o sentir-se noutro -
Quanto sentir-te e me sentires não foi
senão o encontro eterno que nenhuma imagem
jamais separará -
Quanto de separados viveremos noutros
esse momento que nos mata para
quem não nos seja e só -
Quanto de solidão é este estar-se em tudo
como na auséncia indestrutível que
nos faz ser um no outro -
Quanto de ser-se ou se não ser o outro
é para sempre a única certeza
que nos confina em vida -
Quanto de vida consumimos pura
no horror e na miséria de, possuindo, sermos
a terra que outros pisam -
Oh meu amor, de ti, por ti, e para ti,
recebo gratamente como se recebe
não a morte ou a vida, mas a descoberta
de nada haver onde um de nós não esteja.
- Jorge de Sena -
em que de penetrar-te me senti perdido
no ter-te para sempre -
Quanto de ter-te me possui em tudo
o que eu deseje ou veja não pensando em ti
no abraço a que me entrego -
Quanto de entrega é como um rosto aberto,
sem olhos e sem boca, só expressão dorida
de quem é como a morte -
Quanto de morte recebi de ti,
na pura perda de possuir-te em vão
de amor que nos traiu -
Quanta traição existe em possuir-se a gente
sem conhecer que o corpo não conhece mais que o sentir-se noutro -
Quanto sentir-te e me sentires não foi
senão o encontro eterno que nenhuma imagem
jamais separará -
Quanto de separados viveremos noutros
esse momento que nos mata para
quem não nos seja e só -
Quanto de solidão é este estar-se em tudo
como na auséncia indestrutível que
nos faz ser um no outro -
Quanto de ser-se ou se não ser o outro
é para sempre a única certeza
que nos confina em vida -
Quanto de vida consumimos pura
no horror e na miséria de, possuindo, sermos
a terra que outros pisam -
Oh meu amor, de ti, por ti, e para ti,
recebo gratamente como se recebe
não a morte ou a vida, mas a descoberta
de nada haver onde um de nós não esteja.
- Jorge de Sena -
Da vizinhança (5)
Infância perdida:
« (...) Hoje, quando vejo crianças mantidas em redomas, entregues a falsas palavras mansas, cenários virtuais, prendas de «não me chateies» e paciência de pacotilha, lembro-me da minha infância. Vadia. Perigosíssima, exposta. Capaz de me fazer feliz, até. »
- Miguel Carvalho - para continuar a ler aqui!
« (...) Hoje, quando vejo crianças mantidas em redomas, entregues a falsas palavras mansas, cenários virtuais, prendas de «não me chateies» e paciência de pacotilha, lembro-me da minha infância. Vadia. Perigosíssima, exposta. Capaz de me fazer feliz, até. »
- Miguel Carvalho - para continuar a ler aqui!
23 de julho de 2007
There is always a wicked secret...
At last the secret is out, as it always must come in the end,
The delicious story is ripe to tell to the intimate friend;
Over the tea-cups and in the square the tongue has its desire;
Still waters run deep, my dear, there's never smoke without
fire.
Behind the corpse in the reservoir, behind the ghost on the
links,
Behind the lady who dances and the man who madly drinks,
Under the look of fatigue, the attack of migraine and the sigh
There is always another story, there is more than meets the
eye.
For the clear voice suddenly singing, high up in the convent
wall,
The scent of the elder bushes, the sporting prints in the hall,
The croquet matches in summer, the handshake, the cough,
the kiss,
There is always a wicked secret, a private reason for this.
- W. H. Auden, April 1936 -
The delicious story is ripe to tell to the intimate friend;
Over the tea-cups and in the square the tongue has its desire;
Still waters run deep, my dear, there's never smoke without
fire.
Behind the corpse in the reservoir, behind the ghost on the
links,
Behind the lady who dances and the man who madly drinks,
Under the look of fatigue, the attack of migraine and the sigh
There is always another story, there is more than meets the
eye.
For the clear voice suddenly singing, high up in the convent
wall,
The scent of the elder bushes, the sporting prints in the hall,
The croquet matches in summer, the handshake, the cough,
the kiss,
There is always a wicked secret, a private reason for this.
- W. H. Auden, April 1936 -
22 de julho de 2007
Para os meus meninos mai' lindos...
... os meus três índios: Di, Rafa e mi hermanito, Pedrito - el Mariachi!
Deixo-vos aqui uma bonita canção de dois grandes artistas - Ben Harper e Jack Johnson.
Como eu sei que voçês também gostam, lembrei-me de partilhar este "momento" convosco.
Deixo-vos aqui uma bonita canção de dois grandes artistas - Ben Harper e Jack Johnson.
Como eu sei que voçês também gostam, lembrei-me de partilhar este "momento" convosco.
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