Nunca o desaparecimento de alguém que não me é nada me marcou tanto e ainda hoje recordo aquele Domingo, 1 de Maio de 1994, dia da Mãe, com uma enorme tristeza.
As corridas de Fórmula 1 eram algo me ligava ao meu pai, ao meu irmão e aos meus primos, todos eles aficcionados por tudo o que é desporto automobilístico e uma porta de entrada nesse mundo normalmente mais ligado ao universo masculino, naquela idade em que as meninas acham todos os rapazes são uns parvos.
Adorava ver as corridas pela televisão ao Domingo e opinar sobre elas, sobre os pilotos, os carros, as equipas... sabia até alguma coisa da poda e isso fazia-me marcar pontos perante o meu irmão e os outros rapazes da família.
Tenho saudades desses tempos e sinto falta daquele barulhinho característico dos carros de Fórmula 1 em alta velocidade, mas sei que nunca mais vou conseguir ver nenhuma prova com a mesma alegria e entusiasmo de antigamente.