20 de agosto de 2010

Entretanto.



Benditas as coisas que não sei
Os lugares onde não fui
Os gostos que não provei
Meus verdes ainda não maduros
Os espaços que ainda procuro
Nos amores que nunca encontrei...

Não consigo escrever...

...e tenho tanta coisa para contar. Tanto chão, tantos trilhos, tantas estradas, tantas ruas, tantos cheiros, tantos sabores, tantas vivências, tantas emoções, tantos abraços, tantos sorrisos, tantas lágrimas, tantos sonhos, tantos projectos, tantos planos. Por agora ainda tento arrumar as memórias e assentar os sentidos. Catalogar fotografias. Guardar lembranças. Rever as imagens mentalmente, em slow motion. Aquietar a vontade imensa de partir de novo. Afagar as asas até poder levantar voo outra vez.