Andei à deriva,
Perdi-me no Mar
Corri o Mundo
Até te encontrar
Aqui te encontrei
Neste nosso cantinho,
Enquanto procurei
Perdi-me no caminho
Olhei as estrelas
Pedi ao Mar
Alguém como tu
Para me iluminar
Viajaremos
Correremos o Mundo
Esse Mundo teremos
Num sorriso profundo
Por aqui sorri, chorei
Brinquei...olhei horizontes
Que contigo partilhei
O meu espelho é uma paisagem
Um mar azul que sei que não é Miragem
É a realidade de um acaso
Com sentido
---- Pequenina ------
* Não resisti, minha Pequenina... algo tão bonito até era pecado guardar só para mim!*
4 de outubro de 2007
2 de outubro de 2007
O mundo de Sophia... (11)
Bebido o Luar
Bebido o luar, ébrios de horizontes,
Julgamos que viver era abraçar
O rumor dos pinhais, o azul dos montes
E todos os jardins verdes do mar.
Mas solitários somos e passamos,
Não são nossos os frutos nem as flores,
O céu e o mar apagam-se exteriores
E tornam-se os fantasmas que sonhamos.
Porquê jardins que nós não colheremos,
Límpidos nas auroras a nascer,
Porquê o céu e o mar se não seremos
Nunca os deuses capazes de os viver.
- Sophia -
1 de outubro de 2007
Secretas vêm, cheias de memória...
AS PALAVRAS
São como um cristal,
as palavras.
Algumas, um punhal,
um incêndio.
Outras,
orvalho apenas.
Secretas vêm, cheias de memória.
Inseguras navegam:
barcos ou beijos,
as águas estremecem.
Desamparadas, inocentes,
leves.
Tecidas são de luz
e são a noite.
E mesmo pálidas
verdes paraísos lembram ainda.
Quem as escuta? Quem
as recolhe, assim,
cruéis, desfeitas,
nas suas conchas puras?
- Eugénio de Andrade -
São como um cristal,
as palavras.
Algumas, um punhal,
um incêndio.
Outras,
orvalho apenas.
Secretas vêm, cheias de memória.
Inseguras navegam:
barcos ou beijos,
as águas estremecem.
Desamparadas, inocentes,
leves.
Tecidas são de luz
e são a noite.
E mesmo pálidas
verdes paraísos lembram ainda.
Quem as escuta? Quem
as recolhe, assim,
cruéis, desfeitas,
nas suas conchas puras?
- Eugénio de Andrade -
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