16 de dezembro de 2008

Dream on girl...


Depois do Maxime, o Casino de Lisboa, numa noite gelada de Dezembro. 

Alinhamento quase igual, desta vez com direito a um Natal Branco cheio de neve que caía dentro de uma bola oferecida por uma amiga. 
A voz de sempre, arrepiante, e a mesma presença em palco, numa construção muito própria de uma personagem de sapatos vermelhos. É engraçado perceber a diferença entre a Redshoes e a Rita fora de cena, que fez as delícias da minha Pequenina com um querida Mariana.
Desta vez não tivemos direito a beijinho nem a dois dedos de conversa tímida, mas para a próxima não saímos de lá sem uma foto (fica prometida bebé!) e sem saber o nome de uma certa e determinada pessoa.

Fica sempre a faltar a love is love you, não sabemos porquê, mas somos compesadas com uma interpretação sublime de uma canção que me diz muito... fico sempre com um nó no peito quando ouço a Rita cantar, sozinha em palco, My body is a cage, dos Arcade Fire.
Disse algures que tinha sido desnecessária, mas mentia a mim mesma.

Mais uma vez, grande concerto!!!

14 de dezembro de 2008

Como eles crescem,meu Deus!!! (4)


Será sempre a minha Mary-Mary.


Quando entrou na minha vida, conquistou-me com os seus enormes olhos de azeitona, tão expressivos e brilhantes como faróis em noites de nevoeiro. Veio para o meu colo e nunca mais me largou, adoptando-me como a sua Mari. Na realidade, adoptamo-nos uma à outra, para a vida inteira.


É tão meiga, querida e sedutora quanto traquinas, rebelde e teimosa. Por vezes temo que cresça num turbilhão de emoções mal resolvidas, o que me enche de frustração, pois é muito pouco o que posso fazer para a ajudar. Resta-me continuar a amá-la e mimá-la como tenho feito até aqui, dando-lhe colo sempre e alguns raspanetes quando necessário.

Tem queda para a pantominice e a representação, talvez umas aulas de teatro não fossem mal pensadas... Gosta de desenhar, de fazer passagem de modelos e tem um lado muito coquette e feminino que contrasta com um outro lado mais maria-rapaz e selvagem. Dança muito bem, cheia de ritmo e harmonia e sabe de cor imensas canções, das Chiquititas ao Tony Carreira.

Tão depressa ri como chora e é uma fiteira profissional, conseguindo quase sempre aquilo que quer.
Está tão crescida, que já me escreve bilhetes de desculpa, dignos de deixar a Fátima Lopes de boca aberta num qualquer Perdoa-me

É uma miúda esperta, inteligente e de raciocínio rápido e certeiro e tenho a certeza de que a vida daqui para a frente lhe dará a paz que precisa para se tornar uma pessoa feliz e realizada. Sei que tem as capacidades necessárias e vai poder contar sempre comigo, para tudo, como desde há já quase 9 anos.