3 de dezembro de 2013

A vida segue lá fora.




Porto - Novembro 2013 

O ano aproxima-se a passos largos do fim e tenho a minha vida num turbilhão - de emoções, de afazeres, de pensamentos, de coisas que têm mesmo de ser feitas, de datas apertadas, de dúvidas, perguntas e outras tantas questões, de algumas certezas e alguns caminhos a seguir, de demasiadas encruzilhadas, de pessoas que chegam e pessoas que partem, de muitas angústias e receios e de muito amor, também.

Não sei o que o 2014 me (nos) reserva, sei que não me apetece mesmo nada desistir, apesar de todos os pesares. É continuar a lutar, tentando responder a uma pergunta de cada vez, talvez, vencer um obstáculo e só depois passar a outro...não tenho soluções milagrosas, verdades absolutas, muito menos tenho as minhas cenas todas resolvidas ou as ideias bem arrumadinhas num papel ou numa qualquer to do list. Sou um contínuo work in progress e está bem assim. 

Há uma coisa que sei: andamos aqui todos ao mesmo, a tentar desesperadamente ser felizes, seja lá o que isso for. Não há fórmulas, a felicidade parece ser mesmo o caminho, por isso é ir aproveitando o que de melhor ele nos tiver para oferecer e parar, recomeçar, voltar atrás, mudar de rota, descansar nas mais variadas áreas de serviço as vezes que forem necessárias. E vivermos a nossa própria vida e não a de quem quer que seja - acho que é mais ou menos isto. De resto, é um vamos indo e vamos vendo. Fazer planos? Sim. Traçar metas? Claro, há que começar por algum lado e convém saber mais ou menos onde queremos chegar. No entanto, há que saber manter uma certa flexibilidade, ter a noção que há vários caminhos possíveis que, eventualmente, nos levarão à tal meta desejada. Continuar a sonhar, não ter medo de sonhar uma vida diferente desta que teimam em nos servir como se do único caminho para a nossa salvação se tratasse. Nunca desistirmos de nós mesmos, acima de tudo. Acho que é por aqui (e este por aqui, não tem que ser igual para todos nós).

Até para o ano. Volto em Janeiro. Um Natal cheio de sorrisos e abraços e um novo ano com tudo o que precisarem para traçar a vossa vida. A vossa. Não a de outra pessoa qualquer. (isto não é uma espécie de conselho, é assim mais um desejo - tenho (quase) a certeza que seríamos todos tão mais felizes!)