3 de julho de 2012

Nos intervalos da vida,


vamos festejando assim:






E regresso a Sophia, sempre:

Não procures verdade no que sabes
Nem destino procures nos teus gestos
Tudo quanto acontece é solitário
Fora de saber fora das leis
Dentro de um ritmo cego inumerável
Onde nunca foi dito nenhum nome


- in, No Tempo Dividido -

Essa espécie de beleza.

Gostava dessa espécie de beleza
que podemos surpreender a cada passo,
desvelada pelo acaso numa esquina
de arrabalde; a beleza de uma casa devoluta
que foi toda a infância de alguém,
com visitas ao domingo e tardes no quintal
depois da escola; a beleza crepuscular
de alguns rostos num retrato de família
a preto e branco, ou a de certos hotéis
que conheceram há muito os seus dias de fulgor
e foram perdendo estrelas; a beleza condenada
que nos toma de repente, como um verso
ou o desejo, como um copo que se parte
e dispersa no soalho a frágil luz de um instante.
Gostava de tudo isso que o deixava muito a sós
consigo mesmo, essa espécie de beleza
arruinada
onde a vida encontra o espelho mais fiel.
 
- Rui Pires Cabral - *

* aqui

Meninos e meninas, senhores e senhoras, estimado público,




temos o prazer de vos apresentar a Princesa Rosinha!


Ficha técnica:

ideia e projecto - Mar e Little A.;
nome da criatura - Little A.; 
execução - Mar, Little A. e Micas;
guarda-roupa - Mar, Little A., Micas e Ji;
acessórios - Mar e Little A.;
maquilhagem - Little A.;
cabelos - Mar;
transporte, controlo de crises e danos - Rafa