Cada dia é mais evidente que partimos
Sem nenhum possível regresso no que fomos,
Cada dia as horas se despem mais do alimento:
Não há saudades nem terror que baste
19 de outubro de 2007
O mundo de Sophia... (12)
17 de outubro de 2007
16 de outubro de 2007
Da vizinhança (10)
Como aprender a língua de Shakespeare a bordo do nosso cada vez mais internacionalizado Tube of Surface (vulgo Metro), enquanto se dirige, por exemplo, em direcção (direction) a esse local de culto e de peregrinação que é o Estádio do Dragão (Dragon Stadium):
"Between at Music House and skirt at Big Bubble." - licções de Inglês (Técnico), completamente grátis, na Thumbelina!
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Da vizinhança (9)
« (...)De todos os mares do Sul e do Norte nenhum se compara a este português oceano Atlântico num dia de Outono escaldante. (...)Neste dia claro, que traz à cabeça a clareza das coisas simples, um dia tão cheio de liberdade, observo os adolescentes esparsos que namoriscam, falam ao telemóvel, se empurram uns contra os outros, e vestem e despem fatos de neoprene que lhes desenham corpos de atletas. As raparigas são tão diferentes das oprimidas do meu tempo, são umas beldades em biquinis reduzidos, são altas e espadaúdas e bem alimentadas e tão livres e capazes como os rapazes saídos de um anúncio da Califórnia, com cabelos doirados por sol e surf e ombros olímpicos. Uns e outros entram e saem da água com as pranchas, indiferentes ao vento, ao adiantado da hora e da estação.
No meu tempo e no tempo da censura marcelista, tendo a revolução posto fim à minha adolescência, uma cena destas no Outono seria quase tão proibida como o dito "Outono Escaldante", um desses filmes nulos com uma actriz italiana, Alain Delon e um realizador com o óbvio nome de Valério Zurlini a encenar uma fotocópia erótica dos ensaios de Rohmer.(...)
Jamais conseguiremos explicar a estes miúdos o que foi aquilo, a supressão da razão e da vontade, a venda e o medo. Seria como pisar uma alforreca morta.»
- Clara Ferreira Alves, para continuar a ler aqui!
No meu tempo e no tempo da censura marcelista, tendo a revolução posto fim à minha adolescência, uma cena destas no Outono seria quase tão proibida como o dito "Outono Escaldante", um desses filmes nulos com uma actriz italiana, Alain Delon e um realizador com o óbvio nome de Valério Zurlini a encenar uma fotocópia erótica dos ensaios de Rohmer.(...)
Jamais conseguiremos explicar a estes miúdos o que foi aquilo, a supressão da razão e da vontade, a venda e o medo. Seria como pisar uma alforreca morta.»
- Clara Ferreira Alves, para continuar a ler aqui!
14 de outubro de 2007
M & M
Faz hoje uma semana… As novas tecnologias servem para isso mesmo!, havia-me dito a Cerejinha já por várias vezes. Verdade, mas há coisas que são demasiado importantes e o medo de que o encanto se quebrasse, de alguma forma, não havia permitido, ainda, que aquele momento acontecesse.
O que é que eu faço contigo?, tem sido a pergunta que mais tenho feito ultimamente. A resposta, vou encontrando a cada passo desta nossa viagem, à medida que vou descobrindo os teus mistérios, as afinidades partilhadas e as diferenças que nos enriquecem e fazem de nós pessoas melhores.
Agora só falta mesmo o Eu estou aqui, seguido de um abraço gigante e apertado, daqueles capazes de juntar a Lua e o Mar.
M&M?! Ai e tal….porque há coisas que não se explicam!
O que é que eu faço contigo?, tem sido a pergunta que mais tenho feito ultimamente. A resposta, vou encontrando a cada passo desta nossa viagem, à medida que vou descobrindo os teus mistérios, as afinidades partilhadas e as diferenças que nos enriquecem e fazem de nós pessoas melhores.
Agora só falta mesmo o Eu estou aqui, seguido de um abraço gigante e apertado, daqueles capazes de juntar a Lua e o Mar.
M&M?! Ai e tal….porque há coisas que não se explicam!
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