19 de março de 2008
Continuo a ser quem fui...
Queres lutar com quem?
P'ra doer aonde? P'ra ser o quê?
Achas que ninguém vê?..
E p'ra que fingir?
Porquê mentir e remar na dor?
Achas que ninguém vê?..
Também eu queria parar...
chorar... cair...
p'ra me levantar, p'ra te puxar!
Te fazer sorrir, não voltar a cair!...
Nao me olhes assim,
continuo a ser quem fui!
Cada vez mais aqui...
Não dances tão longe,
que eu já te vi...
Também eu queria parar...
chorar... cair...
P'ra me levantar, p'ra te puxar!
Te fazer sorrir, não voltar a cair!...
- Toranja -
17 de março de 2008
O teu nome é Pandora...
"Andarei pelo mundo, dar-te-ei outros nomes. Passará muito tempo, continuo à tua espera, inventando o teu corpo noutros corpos, reinventando o teu rosto noutros rostos. Tu és todas, tu és nenhuma, tu és és só uma. O teu nome é Pandora e eu sou aquele que te procura."
- Manuel alegre, in "A Terceira Rosa".
16 de março de 2008
Odiei o que era fácil...
Tive amigos que morriam, amigos que partiam
Outros quebravam o seu rosto contra o tempo.
Odiei o que era fácil
Procurei-te na luz, no mar, no vento.
- Sophia -
Outros quebravam o seu rosto contra o tempo.
Odiei o que era fácil
Procurei-te na luz, no mar, no vento.
- Sophia -
Não falto...
O Espírito
Nada a fazer amor, eu sou do bando
Impermanente das aves friorentas;
E nos galhos dos anos desbotando
Já as folhas me ofuscam macilentas;
E vou com as andorinhas. Até quando?
À vida breve não perguntes: cruentas
Rugas me humilham. Não mais em estilo brando
Ave estroina serei em mãos sedentas.
Pensa-me eterna que o eterno gera
Quem na amada o conjura. Além, mais alto,
Em ileso beiral, aí espera:
Andorinha indemne ao sobressalto
Do tempo, núncia de perene primavera.
Confia. Eu sou romântica. Não falto.
- Natália Correia -
Nada a fazer amor, eu sou do bando
Impermanente das aves friorentas;
E nos galhos dos anos desbotando
Já as folhas me ofuscam macilentas;
E vou com as andorinhas. Até quando?
À vida breve não perguntes: cruentas
Rugas me humilham. Não mais em estilo brando
Ave estroina serei em mãos sedentas.
Pensa-me eterna que o eterno gera
Quem na amada o conjura. Além, mais alto,
Em ileso beiral, aí espera:
Andorinha indemne ao sobressalto
Do tempo, núncia de perene primavera.
Confia. Eu sou romântica. Não falto.
- Natália Correia -
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