14 de maio de 2011

Um bálsamo.



Tenho ouvido esta canção várias vezes por dia. Tem sido um oásis no constante turbilhão de emoções dos meus dias. Revelou-se também um poderoso remédio para as minhas enxaquecas, quase um milagre, pois raramente tolero ruídos quando estou assim. 

Para além da melodia e das vozes que lhe dão alma, convém não esquecer o que está por trás do Pirilampo Mágico. Se há campanha na qual eu acredito é nesta. Contribuam, na medida que vos for possível e divulguem-na, se assim entenderem.

12 de maio de 2011

Camões 2011

Amor como em Casa
 
Regresso devagar ao teu
sorriso como quem volta a casa. Faço de conta que
não é nada comigo. Distraído percorro
o caminho familiar da saudade,
pequeninas coisas me prendem,
uma tarde num café, um livro. Devagar
te amo e às vezes depressa,
meu amor, e às vezes faço coisas que não devo,
regresso devagar a tua casa,
compro um livro, entro no
amor como em casa. 


- Manuel António Pina, vencedor do Prémio Camões 2011 -