14 de julho de 2007

Encosta-te a Mim...

...de Jorge Palma - porque há músicas assim...

Frank Gehry e Mariza



Ora aqui está uma notícia interessante, principalmente para quem gosta de arquitectura e de Frank Gehry, de Fado e de Mariza - como eu gosto!


Segundo noticiou ontem a Associated Press, o arquitecto canadiano Frank Gehry vai desenhar o palco para uma actuação da fadista portuguesa, que acontecerá no final do ano, em Los Angeles. O concerto será realizado no Walt Disney Concert Hall, que também tem a assinatura inconfundível do conhecido arquitecto.



Gehry pretende criar um palco inspirado numa taberna, com um ambiente intimista e melancólico, cujo cenário servirá para realçar e apoiar a fadista, segundo palavras do próprio.

Resta-me aguardar anciosamente pela reportagem do acontecimento e esperar que o mesmo seja devidamente documentado!!!

13 de julho de 2007

Blue Monday...

...porque hoje é 6º feira 13! Music by Nouvelle Vague.

Da vizinhança (4)

O verdadeiro conto gótico - por Rui Zink!

Charlie Brown deprimido...


No comments!!!

... ou penas de um anjo que perdeu as asas por amor.

The Kiss - Gustave Klimt

Quando eu morrer, não digas a ninguém que foi por ti.
Cobre o meu corpo frio com um desses lençóis
que alagámos de beijos quando eram outras horas
nos relógios do mundo e não havia ainda quem soubesse
de nós; e leva-o depois para junto do mar, onde possa
ser apenas mais um poema - como esses que eu escrevia
assim que a madrugada se encostava aos vidros e eu
tinha medo de me deitar só com a tua sombra. Deixa

que nos meus braços pousem então as aves (que, como eu,
trazem entre as penas a saudade de um verão carregado
de paixões). E planta à minha volta uma fiada de rosas
brancas que chamem pelas abelhas, e um cordão de árvores
que perfurem a noite - porque a morte deve ser clara
como o sal na bainha das ondas, e a cegueira sempre
me assustou (e eu já ceguei de amor, mas não contes
a ninguém que foi por ti). Quando eu morrer, deixa-me

ver o mar do alto de um rochedo e não chores, nem
toques com os teus lábios a minha boca fria. E promete-me
que rasgas os meus versos em pedaços tão pequenos
como pequenos foram sempre os meus ódios; e que depois
os lanças na solidão de um arquipélago e partes sem olhar
para trás nenhuma vez: se alguém os vir de longe brilhando
na poeira, cuidará que são flores que o vento despiu, estrelas
que se escaparam das trevas, pingos de luz, lágrimas de sol,
ou penas de um anjo que perdeu as asas por amor.

- Maria do Rosário Pedreira -

Que espécie rara de deus é o teu?

apetece por vezes com os dias morrer por um pequeno
instante e deixar os fogos soltos na areia. acrescentar
água à face e perturbar os sentidos em busca da única
luz ou então sentar os movimentos e escrever a uma

amiga. dizer assim como quem fala: que espécie rara
de deus é o teu? a vida é ficar abraçado às dunas
apenas se há dois braços de areia por quem sonhar.

vir então aos poucos contando os mastros do verão
cumprindo o desejo das cartas de mar e assim mesmo
confundir todos os relógios da rota apenas para ter

mais tempo para ficar. o resto é saber o alfabeto de
cor até ao fim para que as palavras vão nascendo
devagar até ser sonho no sono dos dias ou ser sono
dentro de mim

- João Luís Barreto Guimarães -

12 de julho de 2007

One Love...

The Kiss - August Rodin

"... and with a burning pain in my heart, I realized how needless, and petty, and deceptive were all those things which had kept us from loving one another. I came to realize that when you are in love then in all your judgements about love, you should start from something higher and more important than happiness or unhappiness, virtue and sin and all their accepted meanings, or you should make no judgments at all. I kissed her for the last time, pressed her hands, and we parted... forever.The train was already in motion."

- One Love - Tchekhov


11 de julho de 2007

Everything...

Michael Bublé - porque há músicas assim, que nos deixam de bem com a vida...

Da vizinhança (3)


" A leitura da poesia de Sophia tem aumentado extraordinariamente no Brasil desde que Maria Bethânia lhe dedicou um disco inteiro – «Mar de Sophia» – (...). Não canta a poesia de Sophia: declama-a, e rodeia-a de canções. Dizia ela há dias (29/6) ao «Público» que o que mais a comove na poesia de Sophia é «a liberdade incomum», e explicava: «Uma liberdade principalmente em relação ao mar que, apesar de deusas marinhas, sereias e encantamentos femininos, é sempre um elemento absorvido pelos homens: o lobo do mar, o velho marinheiro. Dona Sophia simplesmente ignora isso. O mar é dela.» O Brasil é esta luz imediata sobre as palavras. António Alçada, que levou Sophia a Bethânia, falou-me sempre do Brasil como lugar da autenticidade plena da língua portuguesa. E esse é mais um diamante que lhe devo. Com letra e música. "

- Inês Pedrosa - para continuar a ler aqui...

Da vizinhança (2)

Talento Gramatical, para conferir aqui:

" (...) Aquilo não era nem comparativo. Era um superlativo absoluto. Foi-se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado aos seus objectos. Foi-se chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo e propondo claramente uma mesóclise-a-trois. (...) "

10 de julho de 2007

The Simpsons Movie

Corram a avisar toda a gente...




... que vem aí o filme do ano!!!

P.S. - Obrigada Thumbelina pela lembrança!!!

Leva-me p'ra casa...



Estou em mim como um soldado que deserta
Dá meia volta ao mundo em parte incerta
Não sei como cheguei aqui
Quis ser tudo

Estou mais só do que sozinho
Chega mostra-me o caminho
Leva-me pra casa

Corre vem depressa
O tempo voa
Só anda às voltas
Dá um nó
Não sei como cheguei aqui
quis ser tudo

Estou mais só do que sozinho
Chega mostra-me o caminho
Leva-me p'ra casa
O tempo voa
O tempo voa

Nem sei como cheguei aqui

- Lúcia Moniz -

Dos antigos... (2)

Gary Cherone,Nuno Bettencourt e Paul Gilbert - More Than Words