15 de setembro de 2011

 Aveiro - Setembro de 2011
 
Bebido o luar, ébrios de horizontes,
Julgamos que viver era abraçar
O rumor dos pinhais, o azul dos montes
E todos os jardins verdes do mar.

Mas solitários somos e passamos,
Não são nossos os frutos nem as flores,
O céu e o mar apagam-se exteriores
E tornam-se os fantasmas que sonhamos.

Por que jardins que nós não colheremos,
Límpidos nas auroras a nascer,
Por que o céu e o mar se não seremos
Nunca os deuses capazes de os viver
 
- Sophia - 

3 comentários:

sem-se-ver disse...

(olhe que bom: a propósito de pastéis de nata vs pastéis de belém, nicola e briosa, reencontrei o seu blog, que tinha ido juntamente com o disco do computador :)

Mar* disse...

:)

Também é sempre muito bom passar lá naquele cantinho por onde onde a liberdade passa constantemente.

(mas trate-me por tu, senão os 31 anos pesam-me ainda mais!) *

sem-se-ver disse...

ahahah

ok, oh tu!! :D