Há qualquer coisa de muito transmontano nos cantares alentejanos. Uma lonjura de horizontes, uma melancolia com cheiro a coentros e sabor a pão molhado em azeite. Há qualquer coisa de alentejana nesta transmontana-minhota-tripeira que sou. Uma tristeza contida, uma ânsia pela sabedoria das coisas simples, mas nem por isso simplórias, e uma liberdade entranhada até à medula.
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