Bati um bolo de iogurte - uma daquelas receitas simples, deliciosas e infalíveis, embalada por esta obra-prima, para ser comido domingo fora, por todos, em casa dos avós. Depois, de alma cheia e olhos marejados, ainda amassei um pão integral com aveia e sementes de sésamo e linhaça, um vício saudável que enriquece grande parte dos meus pequenos-almoços.
Tive a casa só para mim durante um par de horas e consegui adiantar algumas coisas do trabalho intenso que os próximos dias deixam adivinhar. Comi uma sopa de espinafres, fresquíssimos, que me soube pela vida e deixei-me estar deitada em cima da cama durante uma boa meia hora a ouvir música e os meus pensamentos, nem sempre de uma forma síncrona.
E cheguei, uma vez mais, a uma conclusão nada surpreendente - preciso de tão pouco para ser feliz. Outros dirão que busco o impossível e que a felicidade assim, tão simples, não existe. Será que já se deitaram na terra, numa noite quente do Verão transmontano, a olhar o céu límpido, estrelado e com o luar mais bonito que existe?
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