4 de março de 2009

Águas de Março...


É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato na luz da manhã
São as águas de março (fechando) anunciando o verão
É a promessa de vida no teu coração...


Chove, o vento é ainda gelado e eu já só consigo pensar em dias preguiçosamente longos à beira-mar, com aquele calor que se cola à pele, (me) revigora os sentidos e (me) aquece a alma...

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