«É como se eu tivesse entrado clandestina, apesar do visto no meu passaporte. De fininho, para que não me vissem, para que não vissem as coisas invisíveis que eu trazia na mala».
«é muito mais freqüente topar com criaturas que nunca mais vou ver do que o contrário. A vida não se faz de reencontros. Faz-se muito mais de tangentes, de movimentos periféricos, de olhares fugidios que no instante seguinte já se dissiparam».
«Fazia algum tempo que todas as vozes humanas já tinham se calado dentro dos seus pensamentos. O mundo já não falava um idioma específico. Todas as coisas eram muito longe dali.»
«O silêncio era um lugar dentro do coração. O silêncio encobria talvez o perdão necessário, o armistício, o silêncio era uma permanência.»
«Deve haver como me perder para encontrar aquele lugar no mundo que nunca foi pisado antes, um território realmente virgem. Deve haver um modo, quem sabe, de partir em viagem e não regressar mais.»
- in, Rakushisha, de Adriana Lisboa - *
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