11 de julho de 2007
Da vizinhança (3)
" A leitura da poesia de Sophia tem aumentado extraordinariamente no Brasil desde que Maria Bethânia lhe dedicou um disco inteiro – «Mar de Sophia» – (...). Não canta a poesia de Sophia: declama-a, e rodeia-a de canções. Dizia ela há dias (29/6) ao «Público» que o que mais a comove na poesia de Sophia é «a liberdade incomum», e explicava: «Uma liberdade principalmente em relação ao mar que, apesar de deusas marinhas, sereias e encantamentos femininos, é sempre um elemento absorvido pelos homens: o lobo do mar, o velho marinheiro. Dona Sophia simplesmente ignora isso. O mar é dela.» O Brasil é esta luz imediata sobre as palavras. António Alçada, que levou Sophia a Bethânia, falou-me sempre do Brasil como lugar da autenticidade plena da língua portuguesa. E esse é mais um diamante que lhe devo. Com letra e música. "
- Inês Pedrosa - para continuar a ler aqui...
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