Gosto de viver a Páscoa através do seu significado inicial. Antes de se tornar a festa da ressurreição de Cristo, a Páscoa, do hebraico Pessach = a passagem, anunciava o fim do Inverno através do equinócio de Primavera.
Para mim, este período será para sempre isso mesmo, uma passagem, um renascer da vida e um abrir infinito de novas oportunidades.
Este ano a minha Páscoa teve um sabor diferente e foi recheada das mais variadas emoções. Pela primeira, vez tive a responsabilidade de fazer os folares, a bola Mirandesa e os Económicos, que nunca faltaram na nossa mesa de família. Cheguei a achar que não estava à altura de tamanha empreitada, mas contei com a ajuda preciosa da minha mana. Espero que o desafio deste ano se transforme numa tradição de irmãs, pois foi mesmo muito especial partilhar aquela cozinha com ela.
O resto dos dias entre a Páscoa e a Pascoela foram passados de forma preguiçosa e estranhamente tranquila, no meio do caos que tem sido a minha vida ultimamente. Deu para dormir até tarde, começar a delinear estratégias para o nosso projecto, ajudar em trabalhos, juntar as três M's, comer muito, mimar ainda mais e vestir manga curta. O sol resolveu dar-nos um ar da sua graça e, posso jurar que, uma noite destas, me cheirou a Verão.
É incrível como todos os nossos problemas se tornam mais leves num dia quente e soalheiro.
3 comentários:
Uma parceria entre irmãs me parece uma ótima maneira de celebrar a páscoa!
Hum, que bom aspecto....:)
tinham tanto de bom aspecto como sabiam Sara :)
hum...posso-me habituar a ideia de deitar farinha em todas as pacoas sim **
Enviar um comentário