Minha laranja amarga e doce
Meu poema feito de gomos de saudade
Minha pena pesada e leve
Secreta e pura
Minha passagem para o breve
Breve instante da loucura
Minha ousadia, meu galope, minha rédia,
Meu potro doido, minha chama,
Minha réstia de luz intensa, de voz aberta
Minha denúncia do que pensa
Do que sente a gente certa
Em ti respiro, em ti eu provo
Por ti consigo esta força que de novo
Em ti persigo, em ti percorro
Cavalo à solta pela margem do teu corpo
Minha alegria, minha amargura,
Minha coragem de correr contra a ternura
Minha laranja amarga e doce
Minha espada, meu poema feito de dois gumes
Tudo ou nada
Por ti renego, por ti aceito
Este corcel que não sussego
À desfilada no meu peito
Por isso digo canção castigo
Amêndoa, travo, corpo, alma
Amante, amigo
Por isso canto, por isso digo
Alpendre, casa, cama, arca do meu trigo
Minha alegria, minha amargura
Minha coragem de correr contra a ternura
Minha ousadia, minha aventura
Minha coragem de correr contra a ternura
- Cavalo à solta, de Ary dos Santos, na voz de Fernando Tordo -
7 comentários:
ia jurar que estavas no intercidades porto-lisboa, dia 9 de setembro, quarta-feira, com partida às 12h52, entretida no computador.
Podes jurar à vontade, era eu sim!
Bolas, não dei pela presença da senhorita...para a próxima faça o favor de se acusar ^^
Fiquei com vergonha, ai. Só te identifiquei no fim, quando te levantaste. Durante a viagem eu só via um pc aberto. *
Estás desculpada!
Mas para a próxima acusa-te (eu sou mesmo distraída, nunca vejo ninguém!)...ia gostar de falar contigo. *
Ok, combinado. :)
Vou tentar passar no COLLEC.tiff para te dizer um oi e presenciar a tua "estreia didjeisetiana por Lisboa" ^^ *
:D hooray!
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