A matéria das palavras |
Estamos aqui. Interrogamos símbolos persistentes. É a hora do infinito desacerto-acerto.
O vulto da nossa singularidade viaja por palavras matéria insensível de um poder esquivo.
Confissões discordantes pavimentam a nossa hesitação. Há uma embriaguês de luto em nossos actos-chaves.
Aspiramos à alta liberdade um bem sempre suspenso que nos crucifica.
Cheios de ávidas esperanças sobrevoamos e depois mergulhamos nessa outra esfera imaginária.
Com arriscada atenção aspiramos à ditosa notícia de uma perfeição especialista em fracassos.
Estrangeiros sempre agudamente colhemos os frutos discordantes.
- Ana Hatherly - |
26 de agosto de 2009
Aspiramos à alta liberdade...
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