"A memória como uma maldição. Caímos na eternidade e a memória é um peso, continua a prender-nos em qualquer ponto para onde nunca poderemos voltar.
Ó lua, ó lua,
Eu fi-lo nascer
Ajuda-mo tu a criar.
A memória é como a esperança da minha mãe na noite em que me ergueu à lua e, sem saber, me escolheu um destino. Lembro-me de quando nos conhecemos e esse dia está debaixo do teu olhar e desta noite. Lembro-me da minha mão pousada sobre a tua e esse instante está debaixo da palavra solidão. Lembro-me de tantas coisas impossíveis. Agora, caminho por esta manhã deserta."
- José Luis Peixoto, excerto de Lunar, in Antídoto -
1 comentário:
Memórias.... Por vezes difíceis de encarar e pior ainda de esquecer. Mas também nos ajudam em muito a recordar os bons momentos e tornam-nos um pouco mais próximo de nós, por muita distancia que tenham
M&M*
Enviar um comentário