O documentário Oscar Niemeyer – A vida é um sopro, mostra um Niemeyer cara-a-cara com o telespectador, falando de arquitectura – é quase óbvio - e de coisas mundanas, simples, numa daquelas conversas que poderiam durar horas e que, ao mesmo tempo, contemplam momentos históricos da vida desse ilustre carioca.
É impossível não nos admirarmos com tamanha lucidez, ruga nenhuma é capaz de deflagrar a sua idade, o seu pensamento joga a seu favor com uma clareza suave e uma acidez que somente bons vinhos e mentes vivas podem proporcionar.
No documentário, de 90 minutos, Oscar discorre a respeito dos seus mais importantes projectos, a linha curva, o espaço vazio, a modernidade e a vida. Aliás, a vida é um termo recorrente entre curvas e cimento armado.
Da insignificância do homem diante do universo, Niemeyer discute um mundo mais justo e igual. Encontra no homem – apesar de tudo - um ser bom, mesmo diante de todo este caos mundano.
No fim, apenas um homem, simples e eterno.
1 comentário:
Sim, provavelmente por isso e
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